Como repensar o papel das redes digitais na perpetuação e na denúncia da violência sexual?
Foi a partir desta pergunta que Maria João Faustino conduziu uma sessão na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, a 8 de abril de 2025, onde se refletiu criticamente sobre a violência sexual baseada em imagens, pornografia, cultura digital e consentimento.
Num momento em que os dispositivos digitais se tornaram ferramentas de controlo, vigilância e humilhação sexual, a investigadora alertou para a urgência de novas estratégias de responsabilização e cuidado. A sessão deixou claro que é preciso intervir com conhecimento, ética e sensibilidade, tanto nos meios clínicos como nos educativos e jurídicos.